Fonte das Marrecas, por Noronha Santos

FONTE DAS MARRECAS – Inaugurada em 1785, no vice-reinado de Luiz de Vasconcelos, como se verifica da inscrição publicada por Moreira de Azevedo, no O Rio de Janeiro, e reproduzida em vários trabalhos de investigação histórica. Possuía cinco marrequinhas de bronze – das quais, três foram ofertadas pelo coronel Luiz Cintra ao Instituto Arqueológico Pernambucano, onde se encontravam, ainda em 1906, quando da visita do Dr. Afonso Pena à cidade do Recife. As outras marrequinhas, recolhidas ao Arquivo Municipal, encontram-se atualmente no Museu Histórico da cidade. Em 1880 retiraram-nas para conserto, procedido pela Inspetoria de Obras Públicas, modificando-se sensivelmente o aspecto da obra de escultura de Mestre Valentim. Esse chafariz foi demolido em 1902 por ocasião das novas obras de ampliação do quartel de polícia, à Rua Evaristo da Veiga, cuja pedra fundamental é de 12 de novembro de 1889. A esse ato compareceu o imperador Dom Pedro II, tendo sido a última cerimônia a que compareceu o monarca.
Magalhães Corrêa, em Terra Carioca - Fontes e Chafarizes e o desembargador Vieira Ferreira, em Antigas inscrições do Rio de Janeiro, oferecem excelentes contribuições sobre a histórica Fonte das Marrecas, descrita com certa minúcia por Luiz Gonçalves dos Santos.
Fonte
- Anotação de Noronha Santos na introdução do livro Memórias para Servir à História do Reino do Brasil
Veja também
Mapa - Chafariz das Marrecas