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Max Fleiuss, por IHGB

Max Fleiuss (*1868–†1943) - Crédito: IHGB
Max Fleiuss (*1868–†1943) - Crédito: IHGB

Nascido e falecido no Rio de Janeiro (02/10/1868 – 31/01/1943). Filho de Henrique Fleiuss e Maria Carolina Ribeiro.

Fez o curso de Direito na Faculdade do Rio de Janeiro, da qual seria, durante 16 anos (1915/31) secretário. Ao aposentar-se recebeu como homenagem o título de Secretário Honorário.

Professor da Escola Leonardo da Vinci e do Ginásio São Bento. Doutor honoris causa da Universidade de La Plata (Argentina) e da Academia de Ciências de Munique.

Foi membro da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa da História, da Academia Cubana, da Academia Nacional de História (Argentina), da Sociedade de Geografia de Lima, da Sociedade dos Americanistas de Paris, sócio correspondente de todos os Institutos Históricos estaduais, da Sociedade de Geografia do RJ.

Em 03/06/1900 foi eleito sócio efetivo do IHGB, passando a honorário em 1914, a benemérito em 1917 e Grande Benemérito em 17/08/1920. Em 1906 assumiu a 1.ª secretaria, sendo logo após proclamado secretário perpétuo (1907).

Foi secretário particular do ministro dos Estrangeiros, conselheiro Rodrigo Silva (1888), membro do Comitê de Ciências Históricas, do qual foi eleito, na Assembleia de Veneza, em 1929, presidente da Comissão Brasileira de Iconografia, representante oficial do Brasil no 2.º Congresso Internacional de História da América, e Buenos Aires (1937). Convidado especialmente, fez parte em 1939 da banca examinadora do concurso para a cadeira de História da Civilização, na USP. Comissionado oficialmente para pesquisas nas bibliotecas de New York e Washington (1941). Foi diretor de “A Semana” (1893/95), colaborador de “O Comércio de São Paulo”, diretor do “Século XX” e do “Renascença”.

Era comendador da Ordem de Bolívar (Venezuela), da Ordem do Sol (Peru), da de Cristo (Portugal) e possuía as medalhas Pro Ecclesia, do Vaticano, e a do Centenário do falecimento de Goethe (Alemanha).

Sua obra atinge a meia centena de trabalhos, entre livros, artigos, conferências e discursos, entre eles: Anuário do Clube de Literatura, 1896 – Antologia Brasileira: Férias, 2.ª ed., 1902 – Centenário do Brasil, 1900 – Francisco Manuel e o Hino Nacional, 1916 – Quadros de História Pátria (com Basílio de Magalhães), 1918 – Páginas brasileiras, 1919 – Macedo no Instituto Histórico, 1920 – “O Teatro no Brasil”, “Organização Política do Império”, “História da Imprensa no Brasil”, “História Administrativa do Brasil” (Capítulo do Dicionário Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil, ed. do IHGB), 1922 – A Imperatriz D. Teresa Cristina Maria, 1922 – História Administrativa do Brasil, 1923, sua obra mais conhecida – Centenário de Henrique Fleiuss, 1923 – A batalha do Passo do Rosário (polêmica com o general Tasso Fragoso), 1923 – Páginas de História, 1924 – Biografia de d. Pedro II: primeiros anos, educação, tutores, mestres, 1925 – D. Pedro II: transladação dos restos mortais do ex-imperador, 1925 – O Tratado de 29 de agosto de 1825, 1926 – História da Cidade do Rio de Janeiro, resumo didático, 1928 – Rio Branco, 1931 – Ouro Preto, 1931 – Esboço da História do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1931 – A Cidade do Rio de Janeiro, 1932 – Apostilas de História do Brasil, 1933 – L’Institute Historique et Geographique du Brésil, 1938 – Cem anos bem vividos, 1938 – O Instituto Histórico através da sua Revista, 1938 – Recordando (Casos e perfis), 1941.

Fonte

  • Dicionário Biobibliográfico de Historiadores, Geógrafos e Antropólogos Brasileiros, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB, Rio de Janeiro, vol. 3 – Sócios falecidos entre 1921/1931, pág. 67, 1993.

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